A sala de cinema Walmir Almeida do Centro Cultural de Aracaju volta a abrir as portas nesta quarta-feira, dia 20, com a exibição de filmes do “Abril no Cinema”, ação do CinemAju. O evento cultural, promovido pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), apresenta cinco curtas-metragens, entre ficção e documentário.

 

As produções audiovisuais transmitidas contaram com o auxílio federal de fomento à cultura, a Lei Aldir Blanc. Através dela, foi possível que artistas sergipanos pudessem desenvolver suas ideias e projetos. A primeira exibição ocorreu na última quarta-feira, dia 13, e as próximas acontecem nos dias 20 e 27 deste mês, em três horários: 10h, 13h e 16h.

 

A coordenadora do Centro Cultural de Aracaju, Thaís Carvalho, comemora o uso do espaço para a apresentação de tão bons curtas.

 

“Valiosa as exibições. Eu fiquei encantada com todos os filmes porque estamos dando uma visão geral do Centro Cultural. Nós temos cinema, temos teatro, temos artes visuais, então, aqui, é para ser plenamente utilizado pelo público, para ficar aberto e ter muitas atrações. Você vê, você escuta, você participa do cinema”, destaca Thaís.

 

O “Abril no Cinema” conta com a projeção de cinco curtas-metragens na programação: “Talvez Eu Nunca Tenha Amado”, de Gonara Filmes; “A Velha do Shopping”, de Gabriela Calda/Olhos Cozidos; “Fenemê Verde”, de Bipolar Filmes; “Saravá o Tempo”, de Dominique Mangueira; “Transfigura”, de Raphael Borges/Uçá Produções.

 

O espectador Wanderlan Santos Porto, que esteve presente no primeiro dia de sessão, se mostrou feliz com a escolha dos filmes e sua ambientação.

 

“Eu acredito que ver Aracaju, ver Sergipe é um processo identitário, pois a gente se vê na tela. Ter esse espaço, dentro do Centro Cultural de Aracaju, no Centro da cidade, desperta uma série de camadas de emoções e de afetos que nos atingem. Foi fantástico”, comenta Wanderlan.

 

O diretor Raphael Borges do filme “Transfigura”, que está em cartaz, também foi conferir os filmes no cinema do Centro Cultural. Ele conta que a ideia para o documentário surgiu com o intuito de observar e engrandecer artistas sergipanos em uma área que pretende aprofundar-se: a pintura.

 

“Que bom que, mesmo por conta da pandemia, a gente consegue trazer pra uma sala de cinema produções sergipanas, curtas sergipanos, um pouquinho da nossa arte, o que a gente desenvolve do nosso olhar e da nossa representatividade. Pela minha busca, acabo trazendo à baila esses artistas, que são tão representativos. Nós não temos muitos recursos e sabemos que o audiovisual é um produto caro e sem a ajuda do financiamento, da Lei Aldir Blanc, não seria possível obter esse documentário”, explica o diretor Raphael Borges.

 

 

 

Via: Ascom/Funcaju

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