Reprodução: Agência Brasil

 

Transferências instantâneas entre países com moedas diferentes estão prestes de se tornar realidade. Popularmente conhecido como “Pix internacional”, mas batizado de Nexus, esse tipo de transação já está em fase de testes dentro do hub de inovação do Banco de Compensações Internacionais (BIS), a mais antiga instituição financeira internacional, fundada em 1930.

 

Segundo Edlayne Burr, diretora-executiva e líder de Estratégia para Pagamentos da empresa de tecnologia Accenture na América Latina, a vantagem do “Pix internacional” para os turistas seria o menor custo para converter a moeda.

 

“A própria demanda pode se tornar cada vez mais internacional, em que consumidores buscam produtos fora de seus países para consumir”, afirma a especialista. “Dessa forma, o varejista se beneficiaria, ao estar apto a concorrer com empresas de outras localidades, o que estimularia a competição, proporcionando bens cada vez mais diversos e baratos aos consumidores.”

 

As transações bancárias do Nexus devem durar menos de um minuto para qualquer país que já tenha o sistema instantâneo de pagamento, como é o caso do Brasil, que segue na posição de “observador” do projeto. A iniciativa promete incluir mais de 60 países e continua em fase de teste na Malásia, em Cingapura e na Zona do Euro, pelo Banco da Itália.

 

“Esses parceiros têm uma vasta experiência na construção e na conexão de sistemas de pagamento”, afirmou o BIS. “Este experimento processará pagamentos simulados, mas não processará dinheiro real ou pagamentos reais de usuários reais.”

 

Ainda não se sabe quando e se o sistema de transações será lançado oficialmente. Entretanto, o Banco de Compensações Internacionais informou que o projeto deve se basear na criação de um software chamado “Nexus Scheme”, que vai conectar os sistemas de pagamentos instantâneos do mundo.

 

“Conectar sistemas de pagamentos instantâneos bilateralmente faz sentido quando dois países têm relações próximas e um fluxo significativo de pagamentos. No entanto, uma abordagem mais escalável é necessária para criar uma verdadeira rede global de pagamentos transfronteiriços”, apontou a organização bancária.

 

 

Via Revista OESTE

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