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Divulgação / MJSP

Uma foto divulgada nesta sexta-feira (16) mostra o buraco feito na cela do presídio federal de Mossoró (RN) pelos dois detentos que fugiram no início da semana. A imagem revela um buraco cavado na parede da cela, por onde Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça escaparam na madrugada de quarta-feira (14).

As buscas pelos fugitivos continuam intensas, com uma força-tarefa composta por 300 agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, e polícias Militar e Civil. Na manhã de quinta-feira (15), os dois prisioneiros foram vistos por moradores da região, e a polícia encontrou pegadas, duas camisas e um lençol que indicam ser dos detentos.

Em entrevista na quinta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que acompanha o caso, afirmou que os detentos ainda estavam em um raio de 15 km entre o presídio e o centro da cidade. No dia anterior, uma casa na zona rural foi furtada e levaram roupas e alimentos, o que se acredita ter sido um ato dos fugitivos.

De acordo com o ministro, os detentos utilizaram ferramentas que estavam espalhadas pela penitenciária, que passava por uma obra, para escavar o buraco na cela e fugir por uma luminária. A fuga dos dois detentos, considerados de alta periculosidade, elevou o nível de alerta nas unidades prisionais federais do país.

Investigações em curso

A Polícia Federal investiga como as ferramentas foram parar dentro da cela e se houve falha na segurança do presídio. A obra na penitenciária também está sendo investigada, para verificar se houve negligência por parte da empresa responsável.

Rebelião no Acre

Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça foram transferidos para o presídio federal de Mossoró em setembro de 2023 após terem promovido uma rebelião em um presídio no Acre. Eles são membros de facções criminosas rivais e considerados de alta periculosidade.

Acompanhamento do caso

O ministro Ricardo Lewandowski determinou a criação de um grupo de trabalho para acompanhar as buscas pelos detentos e apurar as circunstâncias da fuga. O grupo é composto por representantes da Polícia Federal, do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Departamento Penitenciário Nacional.

A fuga dos dois detentos do presídio federal de Mossoró é um caso grave que levanta questões sobre a segurança das unidades prisionais do país. As buscas pelos fugitivos continuam e a investigação sobre as circunstâncias da fuga está em andamento.

Com informações do MJSP.

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