A Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Agência Nacional do Cinema (ANCINE) deflagraram uma operação contra sites de pirataria de TV por assinatura. A ação recebeu o nome de Operação 404. Ela cumpriu 13 mandados de busca e apreensão contra sites de IPTV e streaming ilegal. Equipamentos e documentos foram apreendidos. Uma pessoa foi presa.

 

Os agentes da polícia realizaram ações nas cidades do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Magé, Cabo Frio e Casimiro de Abreu.

O contador Bruno da Silva Guimarães foi preso em seu escritório. No local, havia um computador para transmitir conteúdo pirata. Guimarães pagou R$ 5 mil de fiança e vai responder em liberdade.

 

Outras duas foram conduzidas à Cidade da Polícia para prestar depoimento, sendo liberadas logo em seguida.

 

Segundo a Eduardo Carneiro, coordenador de combate à pirataria da Ancine, o crime principal é a violação de direitos autorais.

 

Ele explica que o conteúdo é furtado e distribuído ilegalmente, seja mediante cobrança de mensalidade, seja gratuitamente com financiamento feito por publicidade nas páginas.

 

A Polícia Civil diz que os sites tiveram 46 milhões de acessos ilegais, com um prejuízo de mais de R$ 100 milhões ao mercado de TV por assinatura.

 

A operação também levou à apreensão de computadores, celulares, notebooks, tablets, documentos e objetos a serem usados na investigação.

 

Em 2020, ação derrubou mais de 300 serviços de IPTV

 

Se o nome Operação 404 é familiar para você, não é por acaso. Em 2020, o Ministério da Justiça e Segurança Pública também batizou assim uma ação contra esquemas de pirataria usando IPTV.

 

Na ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nos estados da Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo.

 

Como resultado, 252 sites e 65 aplicativos foram derrubados.

 

 

Com informações: G1

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